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domingo, 24 de janeiro de 2010

Meu primeiro clássico.


Esse texto foi escrito de madrugada, desculpem qualquer coisa...

Esse amor não nasceu ontem, mas está longe de amadurecer.
Para ser franca, está próximo de completar três anos que eu me apaixonei de verdade.
Me lembro como se fosse joje. O cenário era a sala da minha casa, num dia de domingo depois do almoço, por volta das quatro horas. Era a final do campeonato carioca de 2007.
O meu time entrava em campo e pela primeira vez eu me interessava em saber o que se passava naquela atmosfera.
Um nervosismo estranho me subiu pela espinha, não tinha sido nada, apenas uma tentativa de gol do adversário.
Hoje me vejo aqui, não consigo dormir, não consigo parar de pensar no que acontecerá amanhã. É a primeira vez que vou em um clássico, pela primeira vez, tendo como companheiras a coragem; que não deixará nada calar minha voz e a vibração; que não vai me dar o desfrute da falta de emoção.
Engenhão, dia 24 de fevereiro de dois mil e dez. Estarei lá pra vibrar, pra gritar, pra torcer pro alvinegro carioca, o clube que tem o escudo mais bonito do mundo.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O embrulho


Lavínia levantara do sofá assustada, mas lembrou que seu irmão, Paulinho, pudesse ter esquecido a chave.
Entretanto, quando abriu a porta deparou-se com um estranho embrulho verde e com uma fita branca. Não havia ninguém, nenhum entregador. No presente, nenhum cartão. Misterioso, mas Lavínia adorava surpresas e charadas, achou que poderia ser interessante.
Resolveu entrar e abrir o presente, presumiu, erroneamente, que seria alguma invenção de seu pai.
Era uma caixa linda, estranha, mas não deixava de ser linda.
Quando Lavínia abrira, um perfume fantástico invadira a sala e dominara os pensamentos da menina.
Porém, quando o aroma evaporou, a menina percebeu um vazio enorme. Mais tarde, Lavínia percebeu que o vazio tomava conta não só daquele momento, e sim de toda a sua vida.
As coisas não podiam continuar daquela forma, resolveu expulsar, além da misteriosa caixa, todas as pessoas que tinham no espírito um vazio e no caráter grandes falhas.
Tudo se resolveu, agora Lavínia era mais seletiva com suas amizades e relacionamentos. Tinha percebido que certas coisas que chegam de surpresa podem não serem tão boas assim. Sabia perdoar, avaliar, porém não mantinha vínculos afetivos com todas as pessoas, assim ela era mais feliz.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Mudança brusca.


Mudar o nome do blog.
Por que? Pra que?
Não fazia mais sentido ter como nome "sem razão". Quando resolvi colocar esse nome do blog, a princípio, seria porquê eu não tinha motivo pra criar um blog, mas acabei me achando aqui.
Agora, acabo explicando, contra a minha vontade, o novo título do blog. Bem, o silêncio não faz barulho, porém trabalha e muito. Apenas em meus pensamentos consigo fazer com que do silêncio surjam ações capazes de criar algo.
Porém, a ideia desse nome surgiu de um filme e muito por acaso. O filme "Diários de motocicleta" conta as aventuras de Ernesto Guevara e seu amigo Alberto em uma viajem pela América do Sul. Não simpatizo com o revolucionário, mas admito que foi bom ter tido a oportunidade de plagiar, por assim dizer, do nome do romance escrito por um doutor que o ajudou, o nome do blog.
É uma mudança brusca, redirecionamento de rota, talvez até de atitude.
Quem sabe se em 2010 a minha postura seja modificada? Quem sabe a minha vida também mude de sentido? Sei lá, pode ser apenas uma curva. Ainda não posso saber. É até bom que não saiba, quero me surpreender.