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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Brincando de "eu nunca".

Não tem jeito, se as pessoas bebem e logo após resolvem fazer confissões, não dá certo. Alguém sempre acaba falando(e bebendo) além da conta e depois se arrependendo(se lembrar).
Foi brincando de "eu nunca" que eu descobri que nunca mais viveria coisa igual.
Mas de qualquer forma, por mais idiota, babaca, imbecil e inconsequente que coisas como essa tenham sido, bate uma saudade...
Uma saudade oca que não passa, que telefonema não resolve...
Uma vontade de chorar, de voltar atrás e fazer tudo de novo!
Aí eu me seguro, penso que as melhores coisas têm seu fim e que o "pra sempre", na verdade, existe na minha memória.
Eu lembro de cada abraço, cada estilhaço, cada churrasco, cada festa e cada ressaca...
Não dá pra explicar, a gente muda os hábitos, muda o ambiente pra ver se esquece, mas é meio impossível.
Confesso, ás vezes, andando de trem, pra tentar me "reurbanizar", por assim dizer, fico me perguntando onde estão as vaquinhas pastando, onde está aquele aroma de eucalipto bem no meio da estrada, onde está a bagunça e onde estão os meus amigos...

É, tem sido foda.

Desculpem o linguajar, mas é verdade.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Escuridão.

Eu sempre achei que a escuridão era algo que ocorria na ausência de luz.
Mas agora, não tenho tanta certeza assim.
Certeza, está aí uma coisa que sempre jurei ter, agora não tenho mais.
Sempre pisei firme, como se não tivesse medo de cair ou tropeçar. Acho que nunca tive medo de tropeçar, muito menos de cair, até o dia em que caí, desde então passei a pensar nas consequências que cada passo dado, errado ou não, poderia ter.
Pode ser essa a minha própria escuridão, a ausência da certeza, o medo, que inerente ao ser humano, veio bater em minha porta.
E dessa vez não adianta muita coisa, não basta acender a lâmpada, a minha escuridão não necessariamente cessará, ela tem um "que" de permanente, eu nunca tinha vivido isso.
Pode ser a saudade, pode ser a quebra da rotina, pode ser o tédio e pode ser o acréscimo de responsabilidade. Mas eu resumo assim: escuridão.
E só.